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Cair em buracos da cidade pode causar prejuízo de até R$ 2 mil

Desviar dos buracos nas ruas se tornou um desafio cada vez maior para os campo-grandenses. Em algumas situações, prever o incidente é inevitável e, além da dor de cabeça, o motorista fica com o prejuízo do conserto do veículo. Fazer o reparo de peças danificadas pela buraqueira pode custar de R$ 600 até R$ 2 mil.

Em uma oficina localizada na Avenida Ceará, no mínimo 40 carros chegam semanalmente ao local para algum tipo de reparo. Pelo menos 10% devido a problemas causados por queda em buracos. “A maioria que chega aqui é roda empenada. É algo comum, todo dia chega um caso diferente”, conta Adriana de Souza, Rego, 33 anos, gerente da loja.

Segundo ela, os mais comuns são problemas com rodas amassadas e trincadas, amortecedores, suspensão e pneus. O custo varia conforme o modelo do carro, mas a média de reparo para um popular é de R$ 1 mil.

Um mais luxuoso pode custar até R$ 1.800 para o proprietário. “Sempre foi comum as pessoas virem com problemas devido aos buracos, mas após o período recente de chuva aumentou o fluxo”, afirmou.

Em uma mecânica na avenida Castelo Branco, no bairro Coronel Antonino, a cada mês entre dez a quinze veículos chegam ao local com problemas causados pelas condições das ruas. Segundo o mecânico Emerson Sertão, 30 anos, o prejuízo pode custar no mínimo R$ 1 mil para carros simples e até R$ 2 mil para carros de luxo.

“O sistema da suspensão é o que sempre dá problema. É preciso trocar a bandeja, o pivô, ele como um todo. Mas, problemas com roda quebrada também são comuns”, explicou.

Uma cliente de uma loja que fica na avenida Mascarenhas de Moraes, no bairro Monte Castelo, teve gasto de R$ 1.100, porque teve seu veículo danificado pelas condições das vias da cidade duas vezes no período de quatro meses, lembrou Gibran Ernesto de Oliveira, 39 anos, um dos proprietários do local.

Conforme Gibran, de cinco a dez veículos chegam todos os dias na oficina com pneus rasgados, rodas, suspensão e amortecedores danificados. O valor mínimo cobrado para fazer os reparos é de R$ 600.

Tapa-buracos – Enquanto o período de chuvas faz aumentar o número de buracos nas ruas, Campo Grande sofre com restrições ao serviço de tapa-buracos. Uma licitação foi barrada na Justiça, há contratos com problemas de pagamento, o que resulta em suspensões constantes do serviço, e as equipes próprias da Prefeitura não dão conta da demanda.

Conforme o Campo Grande News mostrou na sexta-feira (30) e sábado (31), na Avenida João Arinos, por exemplo, ao menos 30 carros ficaram danificados devido às crateras abertas em um trecho da avenida na pista sentido Interior-Capital. No local, pouca visibilidade (à noite, no caso) e falta de sinalização transformam o trecho em armadilha para os motoristas.

Fonte: Campo Grande News

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