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Após licitação DaiaPlam já tem seis empresas com áreas definidas

Codego anuncia classificadas em processo licitatório para instalação na expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis

Seis empresas cumpriram os requisitos de um procedimento licitatório realizado pela Codego (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás) e terão subsídio na área que pleitearam no DaiaPlam, terreno de 1,7 milhão de metros quadrados destinado à expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia). O resultado foi publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás na edição do dia 2 de setembro.

A Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica alcançou a maior pontuação e garantiu subsídio de 36%. Na sequência foram classificadas as seguintes empresas: Naturnova Indústria e Comércio de Alimentos (28% de subsídio); Star-Refino e Comércio de Álcool (24% de subsídio); Bio Onda Comércio e Industrialização de Sacos e Sacolas Plásticas (16% de subsídio), H-Home Formas (12% de subsídio) e Make Pack Embalagens (12% de subsídio).

De acordo com o edital, o valor estimado por metro quadrado de área no DaiaPlam é de R$ 185. O fator para cálculo do subsídio sobre o valor da área leva em conta a pontuação da empresa, obtida através de cálculos como geração de empregos, inovação, práticas ambientais, sociais e de governança, além de tempo para liquidação da alienação da área e índice de recuperação de resíduos, entre outros.

A Codego aplica um desconto adicional de 50% ao valor de mercado da área, além daquele obtido pela empresa em sua pontuação. Esse fator de desconto será aferido pela Codego três anos após início da atividade da empresa. Caso não sejam integralmente cumpridos, as empresas são obrigadas ao reembolso do subsídio fornecido como desconto na alienação das áreas.

Criada em 31 de outubro de 2002, ou seja, praticamente 22 anos atrás, a área destinada à Plataforma Logística Multimodal de Anápolis finalmente receberá indústrias. A expectativa do governo goiano é que essas seis primeiras empresas já homologadas para o início da construção de suas plantas fabris gerem pelo menos 600 empregos diretos.

“Hoje é um dia histórico. Superamos diversos entraves, inclusive de ampliação da capacidade energética, para receber novas indústrias no Daia, e conseguimos assentar as primeiras empresas oferecendo toda a infraestrutura necessária para a ampliação do parque industrial. É um avanço importante, que traz ainda mais desenvolvimento e oportunidades para Anápolis e para Goiás”, disse o presidente da Codego, Francisco Júnior, na homologação do resultado da licitação.

Segundo a superintendente de Assentamento da Codego, Isabel Cristina, a sociedade foi ouvida por meio de um chamamento público e, em parceria com a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), foi elaborado o edital para seleção das indústrias interessadas em investir na expansão do Daia e em condições de fazer os investimentos necessários para gerar emprego e desenvolvimento para Goiás.

“Ouvimos a classe empresarial e a sociedade para lançarmos de forma inédita uma licitação para assentar empresas no Daia. Garantimos com essa proposta mais transparência no processo e igualdade de oportunidades para todos. E em menos de cinco meses da divulgação da licitação conseguimos assentar seis empresas”, afirmou Isabel Cristina.

O processo continua. Segundo a Codego, uma segunda etapa da licitação será lançada nos próximos dias para seleção de mais empresas interessadas em se instalar no DaiaPlam.

Essa foi a primeira vez que a Codego realizou uma licitação para selecionar empresas para seus distritos industriais. No caso de Anápolis, a maioria das empresas que se inscreveu já possui unidade no Daia. Cada participante indicou o tamanho de terreno que pretende utilizar para sua indústria. São 144 áreas disponíveis dentro do total de 1,7 milhão de metros quadrados do DaiaPlam. Segundo a Codego, caso ainda restem áreas disponíveis no DaiaPlam após a licitação, uma nova seleção será realizada para assentar mais empresas interessadas.

CRITÉRIOS

O edital lançado pela Codego deixou claro que os terrenos pertencentes à companhia só serão alienados para empresas que exercem atividade empresarial, que comprovem capacidade financeira para cumprir a proposta de implantação de uma planta fabril e que apresente regularidade jurídica e fiscal.

Outro ponto considerado pelo poder público é que a empresa contribua para o desenvolvimento econômico de Goiás. É preciso, portanto, assumir algumas contrapartidas, como a geração de empregos e riquezas, o recolhimento de tributos, o desenvolvimento de tecnologia, a observância das normas ambientais e o consumo, com exclusividade e fidelidade, dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário fornecidos pela Codego.

A empresa também precisa cumprir normas da Codego e fazer, no prazo de um ano a contar da assinatura do contrato, o calçamento do passeio público existente na frente e laterais da área. Outra obrigação é contribuir para a conservação e manutenção do DaiaPlam, a partir do momento que assinar o contrato, procedendo a limpeza e roçagem periódica da área que estiver sob sua responsabilidade, de modo a mantê-la livre de entulho, lixo e matagal, arcando com os custos desse serviço.

DAIA 5.0

O projeto em execução no distrito de Anápolis foi batizado pelo governo goiano de Daia 5.0, em referência aos 50 anos do distrito, a serem completados em 2026. A expansão do centro empresarial prevê três etapas, sendo a primeira o aumento de área em cerca de 1,7 milhão de metros quadrados. Em segundo, a regularização fundiária, com escritura das áreas aos empresários já instalados e, por fim, melhorias na infraestrutura, com investimentos em saneamento básico, iluminação e paisagismo.

Algumas melhorias foram executadas no Daia atual como parte do projeto. A GO-330, que corta o distrito, foi recapeada. Também estão sendo investidos R$ 40 milhões no distrito neste para melhorias nos sistemas de abastecimento de água e esgoto, drenagem, iluminação interna e pavimentação.

(Fonte: Dm Anápolis)

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