Das cinco vencedoras do certame, somente a Nova Comunicação teria atendido ao edital da concorrência
O mandado de segurança impetrado pela agência CJ Flash, que pede a anulação do processo licitatório da Coordenadoria de Comunicação (CCOM) para escolha de 5 agências de publicidade que ajudarão a dar cabo de R$ 20 milhões com propaganda para agradar aos governistas de plantão, ainda consta do gabinete do desembargador relator, Paes Landim.
Na peça jurídica, há um rol de supostas ilegalidades que passaram aos olhos dos integrantes da comissão de licitação capitaneada por Pedro Ângelo. As situações em uma primeira análise chegam a ser flagrantes. E segundo a CJ Flash, representada por seus advogados, deixa transparecer, o edital foi aplicado com rigor para desclassificar as agências que a CCOM não teria interesse em contratar, mas o mesmo rigor não foi visto para com as empresas consideradas amigas.
“Inclusive, registre-se que outras licitantes foram desclassificadas por tais procedimentos, razão pela qual é evidente o direcionamento e beneficiamento dessa licitante pela Comissão”, traz a ação, também se referindo, “de igual maneira”, à Eclética Comunicação Ltda.
A Eclética é aquela alvo de apuração jornalística do 180. As movimentações de profissionais do portal para esquadrinhar os pagamentos feitos à empresa acabaram por culminar na gravação escondida, dentro da CCOM, do diálogo entre um jornalista e um advogado deste meio de comunicação, quando estes examinavam documentos antes solicitados.
(Fonte: 180 Graus)