A nova licitação do transporte público de São José dos Campos deve prever até 547 veículos em operação. O texto deve ser publicado pelo governo Felicio Ramuth (PSDB) até o final de maio.
De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana, hoje são 389 ônibus e 77 permissionários no transporte alternativo. A previsão é a de que o número seja ampliado para 535, sem contar os VLPs (Veículos Leves sobre Pneus) que também serão adicionados.
“A gente tem uma reformulação total de todas as linhas da cidade em função da nova licitação. Nesse planejamento, a Linha Verde já está sendo incorporada. A Linha Verde vai modificar as linhas? Vai, mas a cidade inteira está sendo modificada por conta do novo sistema de transporte”, afirmou o secretário de Mobilidade, Paulo Guimarães.
Segundo ele, a nova frota inclui a ampliação de vans, micro-ônibus, ônibus e ônibus articulados. Os 12 VLPs, cujo contrato foi assinado no dia 29 de abril, devem ser fabricados e entregues ao município dentro de 18 meses. Os veículos devem ter configuração que favoreça o transporte de um maior número de passageiros em pé.
O contrato das atuais concessionárias que atuam na cidade vence no mês de fevereiro de 2021.
Com a ampliação, o governo promete melhorias como a redução da tarifa, o aumento da frequência de ônibus, principalmente em locais mais afastados, além de mais conforto, com Wi-Fi e ar condicionado em alguns dos veículos.
CERTAME
Entre as mudanças trazidas pela nova licitação, conforme já antecipado por OVALE, a nova concessão deve ser baseada na tarifa técnica de menor valor para se chegar em um vencedor. Segundo o secretário, a concorrência já deve partir de um patamar menor do que o praticado atualmente. Na última disputa pela operação do serviço na cidade, venceu quem ofereceu a maior outorga, ou seja, o maior valor para explorar o serviço.
O texto também não deve incluir a obrigatoriedade de cobradores nos ônibus, com meios de pagamentos digitalizados. Segundo a prefeitura, a remodelação não culminará necessariamente em demissões, já que esses trabalhadores poderão atuar como auxiliares nas linhas de maior demanda. O assunto é alvo de embate entre a prefeitura e o Sindicato dos Condutores.
(Fonte: SPRIO +)
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