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Prazos das obras preocupam o Tribunal de Contas

Em Confins, por exemplo, a licitação para a reforma da pista de pouso fracassou, pois as empresas interessadas apresentaram preços maiores que o estimado pela Infraero.

 

Maior problema é com os empreendimentos de mobilidade urbana, como os aeroportos de Viracopos e de Cumbica

 

O Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou ontem um diagnóstico preocupante dos preparativos para a Copa de 2014 e sugeriu ao governo que, diante da ineficiência na execução dos investimentos, retire obras da matriz de responsabilidades pactuada com a Fifa.

 

A pior situação, segundo a corte, é dos empreendimentos de mobilidade urbana, financiados pela Caixa Econômica Federal (CEF). O banco só repassou dinheiro a seis das 44 intervenções cujos empréstimos foram assinados. Entraves ambientais e de desapropriação, além da falta de projetos a menos de dois anos do evento, travam os desembolsos.

 

Até setembro, a Caixa havia liberado 8,3% dos R$ 7 bilhões em financiamentos previstos. Algumas obras começaram com recursos de estados e municípios. O TCU avalia que elas podem ficar pela metade, não concluídas, diante do risco de os governos locais não cumprirem as exigências do banco. O relatório cita dois empreendimentos em Curitiba, que pararam por falta de repasses da financiadora.

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