No apagar das luzes da gestão Luizianne Lins, um total de 63 licitações encontra-se em andamento na Prefeitura de Fortaleza, parte delas iniciada após outubro deste ano, depois das eleições.
A equipe de transição do prefeito eleito Roberto Cláudio diz considerar o número alto e questiona a urgência dos certames. O grupo quer mais informações da Prefeitura e avalia pedir a suspensão de alguns processos
No apagar das luzes da gestão Luizianne Lins (PT), um total de 63 licitações encontra-se em andamento na Prefeitura de Fortaleza, parte delas iniciada após outubro deste ano, depois das eleições. O número, informado pelo próprio Executivo, tem incomodado a equipe do próximo prefeito, Roberto Cláudio (PSB), que questiona a urgência de alguns processos. Pelo cálculo feito pelo O POVO, pelo menos 30% dessas licitações se encaixam no perfil criticado pela equipe de transição do futuro gestor: obras, reformas, contratação de serviços e de materiais permanentes.
“Lógico que as licitações para aquisição de material de consumo, medicamentos e alimentos, tudo isso tem de ser feito, para garantir o abastecimento. Mas, tem outras coisas que não são prioritárias e que cabem ao próximo prefeito decidir. É, no mínimo, antiético fazer isso agora”, avaliou um dos integrantes da equipe de Roberto Claudio, Eudoro Santana.
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