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MPF aponta mau uso de verba na UFRJ

Os recursos seriam fruto de um convênio firmado sem licitação com o Banco do Brasil, em 2006.

O Ministério Público Federal do Rio denunciou o atual reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Antonio Levi da Conceição, e outras cinco pessoas por improbidade e mau uso de R$ 52,9 milhões. Os recursos seriam fruto de um convênio firmado sem licitação com o Banco do Brasil, em 2006.

 

As denúncias citam favorecimento de parentes do ex-reitor, Aloísio Teixeira (morto neste ano), e dirigentes do gabinete da reitoria em contratos sem licitação e desvio de recursos para pagamento de despesas pessoais. Na ação civil pública, o MPF pede o afastamento dos gestores e a devolução dos valores. A denúncia foi divulgada no domingo pelo Fantástico, da TV Globo.

 

No processo, a procuradora da República Marcia Morgado Miranda descreve o caso como “um escandaloso esquema de desvio de recursos públicos”. Além da ação civil pública, a procuradora abriu um inquérito na 7ª Vara Federal Criminal do Rio. “As graves circunstâncias do caso demonstram a obstinação dos réus em lesar o patrimônio público”, afirma ela.

 

Um dos servidores denunciados, Geraldo Luiz Nunes, é acusado de receber reembolso da universidade para pagamento de mais de R$ 49 mil em táxis, combustível, estacionamento, restaurantes, bebidas alcoólicas, livros e até cigarrilhas e guia de praia.

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