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A primeira parte da sessão foi reservada à defesa de ex-gestores do Banco Rural na época do mensalão.

Mais cinco réus alegaram inocência no julgamento do mensalão nesta quarta-feira (8), no Supremo Tribunal Federal. A primeira parte da sessão foi reservada à defesa de ex-gestores do Banco Rural na época do mensalão.

O advogado do ex-diretor José Roberto Salgado negou que o cliente tivesse autorizado empréstimos ou enviado ilegalmente dinheiro ao exterior.
Márcio Thomaz Bastos criticou o trabalho do Ministério Público que, segundo ele, se baseou apenas no depoimento de Carlos Godinho, ex-funcionário do banco, a quem o advogado chamou de falsário e completou criticando a suspeita do MP de empréstimos fictícios no banco.

“Isto é uma construção mental que não tem sentido, que não se sustenta porque o empréstimo do PT e os empréstimos que levou as empresas a ruína, empréstimos que estão sendo feito em termos de execução e a justiça de Minas Gerais já reconheceu a procedência dessas execuções”, fala o advogado de José Roberto Salgado, Márcio Thomaz Bastos.

O advogado do então diretor e hoje vice-presidente do Banco Rural, Vinícius Samarane, afirmou que a responsabilidade pelas operações era do então vice-presidente, José Raimundo Drummond, que morreu em 2004, e destacou que os saques autorizados pelo banco sempre foram comunicados ao Banco Central.

“Todos foram comunicados. A crítica que se fazia era que o Banco Rural então não identificava o real destinatário daquele valor. Essa é a crítica”, diz o advogado de Vinícius Samarane, Maurício de Oliveira Campos Jr.