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Graduações são oferecidas em câmpus sem infraestrutura

Das cinco unidades da Unifesp abertas desde 2006, no interior e litoral, apenas uma é considerada bem resolvida

Dos cinco câmpus criados desde 2006 pela Unifesp, apenas o de São José dos Campos, no interior paulista, é considerado como “bem resolvido” do ponto de vista de infraestrutura. Baixada Santista, Diadema, Osasco e Guarulhos ainda funcionam de modo improvisado.

O caso mais grave é o de Guarulhos. O câmpus foi inaugurado no bairro dos Pimentas em 2007 e abriga seis cursos na área de Humanas: Ciências Sociais, Filosofia, História, História da Arte, Letras e Pedagogia. Instalado em uma área doada pela prefeitura, a unidade começou a funcionar só com um bloco de salas de aulas pronto. No terreno, uma área vazia aguarda o prédio principal que não foi construído.

“Guarulhos é realmente o maior problema”, diz o reitor Walter Manna Albertoni. “O número de vagas é grande e o número de novos alunos é sempre maior do que o de formados. Começa a sobrar gente.”

O prédio principal da unidade ainda está em fase de licitação, sem previsão de se empilhar o primeiro tijolo. Depois de ultrapassar esse desafio, a obra deve ficar pronta em 18 meses e custar cerca de R$ 60 milhões.

Por enquanto, a Unifesp utiliza como apoio salas de aula de um Centro de Educação Unificado (CEU) da prefeitura vizinho à unidade. A estudante de Letras Marcela Paula de Araújo, de 22 anos, reclama dessa condição. “É tudo improvisado no câmpus. Tem apenas uma sala de informática para todos os alunos”, diz ela, que é de Cunha, no interior paulista. A unidade tem 2.590 alunos.

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