Categories: Notícias

Executiva é obcecada pelo cumprimento de metas

Funcionários graduados da Petrobrás tinham certeza de que Graça Foster substituiria Gabrielli, mas não tão cedo

Trabalhadora incansável, antenada com todos os processos relacionados ao setor que dirige e que não costuma delegar poderes com facilidade. Assim é Maria das Graças Foster, na descrição de funcionários da Petrobrás que com ela conviveram nos últimos anos.

Além disso, a provável futura presidente da companhia é uma executiva obcecada na exigência do cumprimento de ordens e metas, que não costuma dar muita atenção às opiniões contrárias a sua e que trata as pessoas, no dia a dia, com rigidez considerada até excessiva. Se confirmada, Graça Foster será a primeira mulher no comando da maior empresa do País.

Desde o ano passado, os funcionários mais graduados da Petrobrás tinham convicção de que Graça, como gosta de ser chamada, sucederia a José Sergio Gabrielli. Só não esperavam que fosse logo no primeiro bimestre. Esperavam a substituição para meados de 2012.

A certeza da escolha da diretora de Gás e Energia se baseava em dois fatores: ela é competente no que faz e desfruta da amizade e confiança da presidente Dilma Rousseff, com quem trabalhou no Ministério de Minas e Energia no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006).

A convite de Dilma, recém-empossada ministra de Minas e Energia, Graça Foster foi, de janeiro de 2003 a setembro de 2005, secretária de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do ministério. As duas se conheceram anos antes, no Rio Grande do Sul, quando Dilma integrou o secretariado da administração do governador Olívio Dutra. A hoje presidente era a responsável pela pasta de Energia.

Page: 1 2

Portal de Licitações