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Especialistas ensinam receita de sustentabilidade em grandes eventos

O Encontro Brasileiro de secretários de Meio Ambiente debateu, na manhã de ontem (26.10), a agenda de sustentabilidade na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014

O Encontro Brasileiro de secretários de Meio Ambiente debateu, na manhã desta quarta-feira (26.10), a agenda de sustentabilidade na Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro (2016). No painel, foram recebidos Andrew Marchesin, diretor de Relações Institucionais da ARUP, empresa que projetou equipamentos esportivos nas Olimpíadas de Pequim e para a Copa do Qatar, em 2022, e Judith Sykes, coordenadora associada de Sustentabilidade dos Jogos Olímpicos de Londres, 2012.

Andrew Marchesin traçou paralelos entre os equipamentos construídos em outros países e os que estão em obra para o Mundial de 2014. “Para a Copa do Qatar, em 2022, por exemplo, temos um sério problema que é o clima. No projeto dos estádios, é necessária uma adaptação para que seja possível a prática desportiva, já que lá a temperatura chega a 50 graus. Na China, existia a necessidade de que os equipamentos virassem ícones, cartões postais. Já no Brasil não há essas necessidades”, afirmou.

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Marchesin deu como exemplo projetos feitos pela ARUP, como o Centro Aquático Nacional, em Pequim. “Na fachada, que traz aquela impressão de gotas, foram inseridos elementos que propiciam uma melhor entrada de luz e isolamento térmico, para reduzir o uso de energia com iluminação e aquecimento ou ar condicionado”, explicou. No estádio do Qatar, segundo o engenheiro, a solução foi a instalação de um sistema de refrigeração que usa energia solar, mantendo a temperatura sem grande gasto de energia.

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