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Em interrogatório, Cachoeira nega acusação de fraude em licitação no DF

Em interrogatório na Justiça do Distrito Federal, o empresário Carlos Augusto Ramos, negou as acusações feitas contra ele pelo Ministério Público do DF, a partir da Operação Saint-Michel

Em interrogatório na Justiça do Distrito Federal, o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, negou as acusações feitas contra ele pelo Ministério Público do DF, a partir da Operação Saint-Michel, da Polícia Civil.

 

Novo advogado de Cachoeira, Nabor Bulhões chamou a denúncia do Ministério Público de “especulação desvairada”. Nesse caso, Cachoeira foi acusado de participar de um esquema que tinha a intenção de fraudar a licitação do sistema de bilhetagem do Distrito Federal.

 

A Operação Saint-Michel utilizou elementos colhidos em outra investigação, a Monte Carlo, comandada pela Polícia Federal e que investigou um suposto esquema de exploração de jogos ilegais.

 

Bulhões criticou ainda o uso de algemas em Cachoeira durante o julgamento. “Nada mais covarde do que expor um cidadão preso à violação da sua incolumidade física e moral”, disse o advogado, que chamou de crime a obrigatoriedade do uso das algemas nesse caso específico.

 

Na noite de ontem, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski mandou arquivar pedido da defesa para que Cachoeira ficasse livre do uso de algemas no depoimento.

 

Cachoeira ficou na sala de audiências durante 45 minutos e, depois, retornou ao presídio da Papuda, em Brasília. Também será ouvido hoje Claudio Abreu, ex-diretor da empreiteira Delta.

 

Na tentativa de libertar Cachoeira, a defesa espera o resultado de um habeas corpus no Tribunal Regional Federal. O desembargador Tourinho Neto votou pela liberdade, mas o desembargador Cândido Ribeiro pediu vista.

 

Por Fernando Mello 
(Fonte: FolhaPress)

 

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