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Debate atrasa definição de novos edifícios

Em fase de licitação, a obra orçada inicialmente em R$ 60 milhões não tem data para começar.

 

O debate em torno da permanência da Unifesp em Guarulhos pode esquentar o clima dos debates no câmpus da Grande São Paulo, mas também atrasar a definição de seus novos prédios. Para poder atender os alunos ingressantes a partir de 2013, a Unifesp precisa alugar novos locais – e com a discussão do dossiê, a operação foi congelada.

A Unifesp estudava alugar dois prédios nas intermediações da unidade, também no Bairro dos Pimentas. Um será cedido pela prefeitura de Guarulhos e fica bem em frente ao câmpus atual. Segundo o reitor Walter Albertoni, não há dúvidas em relação a isso, mas o prédio ainda precisa de adaptações e não suprirá todas as necessidades atuais da universidade.

A outra opção de edifício fica nas intermediações e pertence a uma indústria. Apesar de ser um imóvel industrial – e de uma disputa sobre quem pagaria a adaptação do ar-condicionado -, ele tinha aprovação de boa parte da comunidade acadêmica, segundo o reitor. O aluguel custaria R$ 150 mil mensais. “Não vou precipitar os alugueis antes de uma definição. Com essa colocação de desconforto com o Bairro dos Pimentas, já estamos procurando outro imóvel no centro de Guarulhos”, disse o reitor.

Obras paradas. A busca por novos prédios para alugar ocorre porque o edifício principal do câmpus nem começou a ser construído. Em fase de licitação, a obra orçada inicialmente em R$ 60 milhões não tem data para começar. E depois deve durar no mínimo 18 meses.

Enquanto isso, a Unifesp de Guarulhos funciona de modo improvisado. Para conseguir fechar todas as aulas, utiliza salas de um Centro de Educação Unificada (CEU) da prefeitura. A unidade é vizinha da Unifesp. / P.S.

 

(Fonte: Estadão)

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