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Empréstimo de US$ 1,148 bilhão será destinado à obra do trecho Norte, o último do Rodoanel Mário Covas

WASHINGTON – O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) fechou nesta quinta-feira, 14, com o governo de São Paulo o maior contrato de financiamento de sua história. O empréstimo, de US$ 1,148 bilhão (R$ 2,364 bilhões) será destinado à obra do trecho Norte, o último do Rodoanel Mário Covas. Questionado por seu impacto ambiental, em especial na Serra da Cantareira, a obra reduzirá em 10% as emissões de monóxido de carbono na metrópole, insistiu o governador paulista, Geraldo Alckmin.

A construção do Trecho Norte deverá ser iniciada em novembro deste ano. Portanto, depois das eleições municipais, como sublinharam assessores de Alckmin. Com 44 quilômetros de extensão, ligará três modais de transporte da Grande São Paulo: o rodoviário (Marginais Tietê e Pinheiros e Via Dutra), o aeroviário (Aeroporto de Guarulhos) e o portuário (Porto de Santos). Cerca de 40% dos caminhões que ingressam atualmente em São Paulo pela Via Dutra serão deslocados para o Rodoanel Norte.

“Esta obra é importante dos pontos de vista social, para a melhoria da qualidade de vida, econômico e logístico e também ambiental, ao diminuir a poluição atmosférica, que é o maior problema de São Paulo”, defendeu o governador. “O Trecho Norte vai despertar o interesse de empresas do mundo todo. Há raros projetos dessa magnitude em curso atualmente”, afirmou o colombiano Luis Alberto Moreno, presidente do BID.