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TCU adia votação e atrasa edital do trem-bala

Maior valor ao governo pela outorga do serviço e a menor estimativa de custo para a construção da infraestrutura – pontes, viadutos e túneis que serão licitados na fase posterior.

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, pediu vista da análise do edital do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro. Sem a aprovação do órgão, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não pode publicar a versão final do edital, o que estava previsto para segunda-feira. A próxima sessão do plenário do TCU está marcada para quarta-feira, 5 de dezembro.

 

O vencedor da disputa na primeira etapa do leilão do trem-bala será o consórcio que oferecer o maior valor ao governo pela outorga do serviço e a menor estimativa de custo para a construção da infraestrutura – pontes, viadutos e túneis que serão licitados na fase posterior. Uma nota será gerada a partir dessas duas informações, para se definir o resultado do leilão.

 

Antes do pedido de vista de Cedraz, o ministro relator do processo no TCU, Augusto Nardes, recomendou que o edital incorpore critérios objetivos para que os consórcios que disputarem essa primeira fase tenham estimativas de custos realistas, uma vez que esses valores balizarão a construção da linha do trem bala. Segundo ele, essa medida trará mais segurança para a segunda etapa de licitação.

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