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Suspeitos miravam as emendas de deputados federais

A Operação Fratelli – missão integrada da Polícia Federal e Ministério Público – revela que a organização criminosa montada para fraudar licitações de 78 prefeituras paulistas 

 

Grampo flagrou conversas entre o lobista e outros integrantes do esquema sobre projetos de quatro parlamentares paulistas

 

A Operação Fratelli – missão integrada da Polícia Federal e Ministério Público – revela que a organização criminosa montada para fraudar licitações de 78 prefeituras paulistas expandiu seu raio de ação ao Congresso em busca de recursos de emendas parlamentares.

 

Escuta da PF flagrou contatos do suposto lobista do esquema, Osvaldo Ferreira Filho, o Osvaldinho, com integrantes do grupo. Eles citam emendas de quatro deputados paulistas, Cândido Vaccarezza, ex-líder do governo na Câmara e ex-tesoureiro do PT, Otoniel Lima (PRB), Aldo Rebelo (PC do B), atual ministro dos Esportes, e o pastor Marco Feliciano (PSC).

 

“Dá uns 4 milhões, mais ou menos”, diz Osvaldinho a um homem conhecido por Betão. “Anota aí, Marco Feliciano, um milhão, Otoniel, um milhão. Tem mais um deputado do PP, eu não lembro do nome. Dá 4 milhões.”

 

Osvaldinho foi assessor, entre 2002 e 2010, de Edson Aparecido, secretário-chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin (PSDB) – período em que Aparecido exerceu mandatos de deputado estadual e federal. Empresas do Grupo Scamatti, que o Ministério Público sustenta ser um “conglomerado de corruptores”, são doadoras de campanha do número 2 do governo tucano.

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