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Saúde dá início a licitações do serviço de alimentação da rede pública

Processo começa pelo fornecimento de alimentação aos hospitais. Promessa é melhorar a qualidade

Após 13 anos de contratos emergenciais, o Governo do Distrito Federal licitará, amanhã, o serviço de alimentação da rede pública de saúde. Ao custo de R$ 205 milhões por ano, 95% do atendimento, atualmente, está nas mãos da empresa Sanoli, enquanto 5% pertencem à Cial. A promessa é quebrar essa hegemonia, economizar e melhorar a qualidade da comida.

O excesso de contratos emergenciais é objeto de críticas do Ministério Público do DF. Segundo o subsecretário de Administração Geral da Saúde, Marcello Nóbrega, a expectativa do governo é conseguir uma economia de 30%. A licitação dividirá a alimentação da rede em 13 lotes, válida por dois anos.

Nóbrega prevê que a licitação terá grande impacto na rede. “O processo de competição agrega insumos de alto valor para o consumidor final. Soma qualidade, pontualidade, referência. Porque são atributos essenciais para a manutenção do próprio serviço prestado”, explicou.

Caso não ocorram entraves judiciais após a abertura das propostas, as empresas, selecionadas pelos menores preços, passarão por um processo de homologação, que dura 30 dias. Na sequência, terão 90 dias para assumir as cozinhas da rede.

Prazos

Dentro das licitações, o governo pretende monitorar a qualidade e o consumo da comida dentro da rede. Afinal, as críticas de pacientes em relação às refeições oferecidas nos hospitais públicos são recorentes. Além disso, hoje, o governo não possui um controle preciso de quem consome os alimentos.

Nos próximos meses, o Executivo promete abrir concorrência para serviços de limpeza e segurança. De acordo com Nóbrega, o governo planeja aplicar os recursos economizados com as licitações no reforço da atenção primária e básica de saúde.

(Fonte: Da redação do Jornal de Brasília)

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