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Rodovias estaduais mineiras terão 393 novos radares até o fim deste ano

Após quase dois anos inoperantes, os radares nas estradas estaduais de Minas voltam, finalmente, a operar até o fim deste ano. O processo licita-tório para definir a empresa que vai administrar o sistema já foi concluído no fim de junho e a vencedora, Consórcio MGTrans, tem 90 dias para providenciar a instalação dos equipamentos. O contrato prevê a implantação de 393 radares do tipo fixo e outros 13 estáticos, que podem ser transportados.

Além da habitual fiscalização da velocidade, os aparelhos podem registrar também o volume de tráfego das vias, cuja informação será usada para controle e manutenção das estradas. Parte dos radares oferecerá, ainda, dados com base na leitura da placa, para apoio à área de segurança pública. Com o detalhamento da situação do veículo será possível atuar pontualmente na identificação de veículos furtados, roubados e irregulares.

A rodovia estadual que terá o maior número de equipamentos de controle de velocidade é a MG-050, que passa por Betim, Juatuba, Mateus Leme e outras cidades da região metropolitana. Ao longo da estrada serão implantados 33 radares. Outras vias importantes próximas à capital também terão a segurança reforçada, como é o caso da MG-010 (que dá acesso à Serra do Cipó), MG-020 (que liga Santa Luzia a Jaboticatubas), MG-030 (acesso de BH para Nova Lima) e MG-424 (de BH a Sete Lagoas).

Histórico

A operação dos radares fixos nas rodovias estaduais está paralisada desde novembro de 2014 devido ao término do contrato. No mês de outubro do mesmo ano foi aberta uma licitação para a escolha de uma nova empresa, mas o certamente acabou naufragando. O processo de licitação foi suspenso duas vezes pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE) por suspeita de irregularidades.

Desde então, o controle de velocidade nas rodovias sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) vem sendo realizado por radares do tipo estático e operados pela Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv).

Na avaliação de especialistas, a instalação de novos equipamentos é uma medida necessária para reduzir a incidência de acidentes nas rodovias. “Os radares são garantia da operação da via nas condições em que ela foi projetada e que ela tem possibilidade de oferecer conforto e segurança. Ausência de radar significa ausência de segurança”, ressalta o engenheiro e consultor em trânsito Silvestre Andrade.

Segundo o DER, “os novos radares implicarão em uma total cobertura do Estado, abrangendo as 40 Coordenadorias Regionais do órgão”. O contrato com o Consórcio MGTrans, que vai operar os equipamentos, tem a duração inicial de 30 meses, prorrogáveis por igual período.

(Fonte: Jornal Farol)

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