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Reitor no Piauí é alvo de ação da Procuradoria da República

Ele também responde a processos disciplinares no MEC por suposto desvio e malversação de verbas públicas

A Procuradoria da República do Piauí quer o afastamento do reitor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Luís de Sousa Santos Júnior. Alvo de oito processos disciplinares no Ministério da Educação (MEC) que apuram seu envolvimento em desvios de verbas, ele também aparece em inquéritos do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF).

Ajuizada este mês, a denúncia da procuradoria se baseia em auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) que constatou pagamentos irregulares a operadores do Programa Universidade Aberta. Conforme o relatório, a instituição de ensino burlou a exigência de testes e concursos públicos, repassando, entre 2006 e 2010, ao menos R$ 1,4 milhão a prestadores de serviços contratados sem critério. Uma das beneficiadas foi a própria filha do reitor, Larissa Chaves de Sousa Santos, contemplada com R$ 8.357,25.

Os repasses foram apurados após Santos Júnior desafiar seus opositores na UFPI a provar que parentes receberam dinheiro, no fim do ano passado. “A prática se aproxima de conceitos já ultrapassados na sociedade, como o nepotismo”, critica, na ação, o procurador Tranvanvan da Silva Feitosa.

Segundo a ação, nos anos analisados, o reitor deixou de prestar contas dos recursos arrecadados e das despesas com concursos realizados pela universidade, alguns com participação da Fundação Cultural e de Fomento à Pesquisa, Ensino e Extensão (Fadex), de apoio à UFPI.

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