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Problemas pós-chuva seguirão em São Paulo, diz prefeito Haddad

A administração municipal não sabe a extensão exata do dano. Uma previsão mais concreta, segundo a secretaria de Infraestrutura Urbana, deve sair em até 15 dias.

 

Segundo Haddad, o colapso da estrutura é a consequência “quando você não faz manutenção”.

 

O prazo de seis meses é o máximo previsto em lei para que uma obra considerada emergencial fique pronta.

 

VIADUTOS

 

Foi o tempo que o paulistano esperou para que terminassem intervenções recentes que bloquearam o trânsito nos viadutos Pompeia, na zona oeste, aberto em julho de 2012, e Orlando Murgel, que liga o centro da cidade à zona norte e será liberado no próximo domingo.

 

Os casos nos viadutos -embora as interdições tenham ocorrido em consequência de incêndios (e não das chuvas)- exemplificam a dificuldade da capital em reagir rápido a intercorrências que afetam a cidade.

 

“A questão da rede semafórica, que está sucateada, é mais grave. Nós não temos nem projeto [do que precisa ser feito]”, pontuou Haddad.

 

O prefeito prometeu que as pequenas obras de drenagem, que podem resolver pontos de alagamento, estarão prontas no próximo verão.

 

Pelos cálculos de Haddad, a licitação será divulgada ainda nesta semana. “Desde que sejamos rápidos nas licitações, são obras para durar de seis a oito meses”, disse o prefeito. “Separei R$ 150 milhões para essas ações.”

 

ALERTA

 

De acordo com Haddad, São Paulo também está precisando de uma “comunicação preventiva” mais eficiente, que deve ser feita pela Defesa Civil para a população.

 

“Temos usar mais a TV, rádio e portal para antecipar comportamentos desejáveis.”

 

Ele não detalhou como isso será feito. Falou só que “alguns procedimentos” já foram alterados no âmbito municipal. O temporal do último sábado matou duas pessoas na região central.

 

Um comportamento de autoproteção feito pela população, segundo Haddad, tem que fazer parte do trabalho da Defesa Civil do município.

 

“Morei um ano no exterior, em Montreal [Canadá]. Lá sempre existe uma comunicação importante em situações graves, como são as nevascas”, exemplificou.

 

Por: EDUARDO GERAQUE
(Fonte: FOlha SP)

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