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Preso, prefeito de Alagoas despacha na própria prisão

Segundo o MPE, Lins e vereadores são acusados de vender um terreno público, sem licitação, por R$ 700 mil quando o valor de mercado da propriedade seria de R$ 21 milhões.

MACEIÓ – Um dia após se entregar ao Tribunal de Justiça para ser preso por corrupção, o prefeito da cidade de Rio Largo, Toninho Lins (PSB), começou a despachar de uma cela da Academia da Polícia Militar, no bairro do Trapiche da Barra, em Maceió, a 25 km da sede da Prefeitura. A situação ocorre porque, embora, o desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas, Otávio Leão Praxedes, tenha determinado a prisão do prefeito, a lei orgânica do município — dizem seus advogados — garante que pelas próximas duas semanas ele continue a exercer o mandato, mesmo dentro da cadeia. A situação da cidade é bastante delicada, pois todos todos os vereadores da cidade também foram presos, por integrarem o esquema do prefeito. Só após os quinze dias, o vice pode assumir o cargo.

— Não houve qualquer determinação do desembargador que decretou a prisão de que o prefeito fosse afastado das suas funções, por isso, o entendimento é de que, mesmo recolhido à prisão, ele continua à frente do cargo — disse o advogado de defesa, Marcelo Brabo Magalhães.

O chefe de gabinete da Prefeitura de Rio Largo, Genivaldo Holanda Cavalcante, explicou que todos os secretários manterão a rotina de trabalho e que os casos que necessitam da intervenção do prefeito serão resolvidos por ele, da Academia de Polícia Militar.

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