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‘Para a Fifa, essencial são os estádios’

Principal representante do governo na organização da Copa diz que interesse do País é mais amplo e que todas as obras serão feitas

Cacique da organização da Copa do Mundo, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirma que, para a Fifa, as obras essenciais são apenas dos estádios. Em entrevista exclusiva ao Estado, ele mantém a esperança de que as obras de mobilidade ficarão prontas, nega intervenção no Comitê Organizador Local e defende a viabilidade das arenas em construção pelo País.

Faltando menos de dois anos para a Copa, qual a sua avaliação dos preparativos?

A Copa não é apenas a mais importante festa do futebol mundial, mas uma grande oportunidade para o desenvolvimento do País. O Brasil já gerou mais de 300 mil empregos por causa da Copa, outros 300 mil serão gerados durante o evento e o PIB brasileiro terá um acréscimo de 0,4 ponto porcentual pelo menos até 2019. Nós temos a oportunidade de demonstrar virtudes e superar deficiências. Esse é o esforço que tem sido feito.

O TCU aponta que quatro estádios, de Brasília, Cuiabá, Natal e Manaus, podem virar elefantes brancos. Como evitar?

Eles já foram projetados para evitar que isso aconteça. Brasília é uma metrópole, a capital do País. O estádio não será apenas um campo de futebol, mas um centro de eventos, um centro de convenções, vai ter salas de cinema, restaurantes, e está dentro de uma área de lazer importante. O estádio de Wembley, na Inglaterra, não acolhe mais de 10 partidas de futebol por ano, é acima de tudo um centro de entretenimento. Hoje o conceito é das chamadas arenas. Estes estádios da Copa serão importantes para o futebol local, para o entretenimento e para o turismo de eventos.

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