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Novas licitações podem deixar obras paradas em Ribeirão Preto 50% mais caras, diz secretário


Segundo Pedro Pegoraro, definição de empresas para sequência dos trabalhos sai ainda este ano. Com acréscimo, valores chegariam a quase R$ 110 milhões.

As quatro obras de mobilidade em Ribeirão Preto (SP) que estão paradas desde que ficaram sem contratos com empresas devem custar 50% a mais aos cofres públicos a partir das novas licitações, afirmou nesta segunda-feira (13) o secretário de Obras Públicas, Pedro Pegoraro.

Juntas, as construções, que começaram em abril deste ano, foram orçadas inicialmente em R$ 73,3 milhões. Se confirmado o reajuste anunciado pelo secretário, esse valor subiria para quase R$ 110 milhões.

Orçamento inicial por obra:

Corredor de ônibus da Avenida Saudade: R$ 39,7 milhões
Túnel da Avenida 9 de Julho: R$ 19,8 milhões
Viadutos da Avenida Brasil/Mogiana e Brasil/Thomaz Alberto Whately: R$ 13,8 milhões

Troca de construtoras
As obras estavam sob responsabilidade das construtoras Coesa e Contersolo. Elas alegaram que os serviços foram suspensos devido à necessidade de reajuste do orçamento para compra de materiais, que teriam encarecido na pandemia.

A Prefeitura, no entanto, não aceitou e, alegando descumprimento de cláusulas contratuais, rescindiu o contrato com as empresas em julho de 2021. No mesmo dia em que foi anunciada a rescisão, Pegoraro afirmou que a retomada aconteceria em cinco meses.

Já nesta segunda, o secretário disse que a expectativa é de que o novo processo de licitação seja concluído até o final deste mês. Com isso, se tudo ocorrer sem imprevistos, as obras poderiam ser retomadas em março de 2022, explicou.

“Todo o processo licitatório financeiro e de projeto já está pronto, foi encaminhado para a Secretaria da Administração. A Secretaria fez o edital, nós conferimos o edital, devolvemos e, atualmente, está em fase de aprovação de edital na Secretaria de Negócios Jurídicos. Feito isso, acreditamos que até o final deste mês, os quatro editais sejam publicados. Se houver trâmite normal da licitação, sem muitos recursos, acreditamos que no início de março, nós estaremos dando a ordem de serviço para reinício das obras.”

(Fonte: G1)

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