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Governo quer antecipar receitas para concessões ferroviárias

Da forma como está desenhado, o modelo de ferrovias vai permitir que o concessionário obtenha receitas só depois de cinco anos após assinar o contrato. Isso porque ele terá de construir a linha e, só então, vender para a estatal Valec 100% da capacidade de transporte. A Valec, por sua vez, revenderá o serviço a empresas de carga.

 

Ciente que isso pode desinteressar investidores, o governo avalia formas de antecipar ao menos parte da receita futura (recebíveis) do concessionário. Trata-se de um recurso que, de qualquer maneira, sairá dos cofres da Valec.

 

Garantia. Uma alteração já decidida é a autorização para que os concessionários utilizem os recebíveis como garantia dos empréstimos a serem tomados pelo concessionário no BNDES. Figueiredo explicou que a medida pode afastar temores de a Valec não comprar 100% da capacidade da linha, como o prometido.

 

O governo espera divulgar em 28 de fevereiro o pré-edital do primeiro trecho ferroviário a ser concedido, entre Açailândia (MA) e o porto de Vila do Conde (PA). Inicialmente, o governo pretendia licitar um bloco de trechos. Além de Açailândia – Vila do Conde, estavam na lista os trechos Norte e Sul do Ferroanel de São Paulo, o acesso ao porto de Santos (SP), as ligações entre Lucas do Rio Verde (MT) e Uruaçu (GO) e a extensão da Norte-sul entre Estrela d’Oeste (SP), Panorama (SP) e Maracaju (MS).

 

Por: LU AIKO OTTA, RENATO ANDRADE, BEATRIZ ABREU / BRASÍLIA
(Fonte: O Estado de S.Paulo)

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