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Êxodo de negócios brasileiros deve dominar agenda de Dilma na Argentina

Jornais argentinos dizem que a decisão da Vale foi motivada pela questão cambial e de custos, além da lentidão para a licitação de obras necessárias para o projeto, como a de uma ferrovia.

 

Presidente se encontrará com Cristina Kirchner em Buenos Aires; empresas como Vale e Petrobras tem reduzido presença em país vizinho.

 

A presidente Dilma Rousseff deve manifestar ao governo argentino a preocupação do Brasil com o clima de negócios na Argentina, na visita ao país vizinho nesta quinta-feira, segundo assessores do governo brasileiro, de empresários dos dois países e de economistas argentinos ouvidos pela BBC Brasil.

 

Ela irá se reunir com a presidente Cristina Kirchner, a quem se refere como ‘amiga’ e com quem costuma se reunir a sós nos encontros bilaterais ou internacionais.

 

O Brasil é um dos principais investidores diretos na Argentina e o país vizinho é o terceiro principal sócio comercial brasileiro.

 

A agenda de discussões entre Dilma e Cristina Kirchner será ‘ampla’, como afirmou a presidente horas antes de embarcar para Buenos Aires, mas acredita-se que um dos temas dominantes será a debandada de investimentos brasileiros na Argentina.

 

Empresários brasileiros reclamam das barreiras comerciais, do controle cambial e das constantes mudanças nas regras econômicas do país.

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