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Embraer quer vender aeronaves para a Otan

Para executivo, venda aos EUA, que está suspensa, será resolvida e atrairá negócios

A suspensão do contrato de venda de 20 aviões Super Tucanos para o governo dos Estados Unidos será resolvida rapidamente, afirmou o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar. Para ele, a venda de aeronaves brasileiras à força aérea mais poderosa do mundo poderá abrir espaço para negócios da Embraer com outros países, como os da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Quando você vende para o principal mercado do mundo, o cliente mais exigente do planeta, que produz tecnologia e vende para o mundo inteiro, é sempre uma vitrine”, disse Aguiar. De acordo com o executivo, a vitória da Embraer na concorrência nos EUA é “inequívoca”, e não existem dúvidas de que o contrato será retomado.

“O sistema jurídico americano é absolutamente inquestionável e notoriamente eficiente e rápido nas suas decisões. Nós acreditamos piamente que isso vai ocorrer. A nossa aeronave foi desenhada para a missão que eles estão necessitando agora. E eles estão necessitando com uma certa urgência”, afirmou Aguiar.

No início do mês, os EUA suspenderam temporariamente a compra de 20 aviões militares Super Tucano, após uma rival contestar o resultado da licitação.

A força aérea norte-americana havia concedido o contrato de US$ 355 milhões em 22 de dezembro à Embraer, mas a Hawker Beechcraft contestou a licitação na Justiça, após sua aeronave AT-6 ser excluída da competição. “Tem uma ordem de parada do processo, mas nossas equipes estão de prontidão. Elas não foram desativadas e estão prontas para que, assim que for retomado (o contrato), a gente faça isso com a maior eficiência e a maior rapidez possível.”

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