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Dnit declara ‘fracassada’ licitação da segunda ponte entre Brasil e Paraguai

Em nota, órgão informou que avaliará a necessidade de mudanças no edital. As empresas habilitadas não aceitaram a contraproposta de R$ 195 milhões.

 

Logo após a abertura dos envelopes com as propostas das empresas e consórcios participantes da concorrência pública para a construção da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) declarou a licitação “fracassada”, por falta de consenso sobre os valores apresentados.

 

A sessão, que teve início às 9h30 desta terça-feira (9), em Brasília, contou com a participação de representantes de três empresas e de quatro consórcios. Ao serem abertos os envelopes, foram habilitados a apresentar lances os autores das três propostas de menor valor, que variaram de R$ 243,8 milhões a R$ 224,9 milhões.

 

Em negociação com os participantes selecionados, o presidente da Comissão Especial de Licitação das propostas, Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, apresentou uma contraproposta de R$ 195 milhões para o orçamento inicial. O valor baseado nos estudos apresentados pela empresa responsável pelo projeto executivo da obra não foi aceito pelos concorrentes.

 

Por meio de nota, o Dnit informou que avaliará a necessidade de alterações no edital lançado no dia 31 de dezembro de 2012. Esta fase que não tem prazo definido.

 

A ponte, incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), será construída ligando Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a Presidente Franco, no Paraguai, próximo à fronteira com a Argentina.  De acordo com o edital, o prazo para a conclusão da obra é de 960 dias – cerca de dois anos e oito meses.

 

(Fonte: G1)

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