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Das cinco empresas, duas são eliminadas da licitação

foram inabilitadas devido ao descumprimento de itens do edital de licitação.

Das cinco empresas que seguiam na disputa pelo contrato para a coleta de lixo em Natal, duas foram eliminadas nesta quinta-feira (16). As empresas ETC–Empreendimentos e Tecnologia em Construção LTDA (São Paulo) e Torre Empreendimentos Rural e Construção LTD (Bahia) foram inabilitadas devido ao descumprimento de itens do edital de licitação. Ambas poderão recorrer da decisão da Comissão de Licitação da Urbana.

 

As empresas têm cinco dias, contados a partir de ontem, para recorrer da decisão à própria comissão de licitação. Caso não haja recursos, a abertura dos envelopes com as propostas financeiras será feita na próxima quinta-feira, 23 de janeiro.  Dentro desta licitação, os contratos somam cerca de R$ 341 milhões. A licitação divide os contratos em quatro lotes: lote 1 – coleta das zonas norte e oeste; lote 2 – coleta nas zonas sul e leste; lote 3 – locação de máquinas e equipamentos; e lote 4 – coleta de resíduos hospitalares.

 

Ontem, o assessor jurídico da Urbana, Leonardo Pereira, explicou as razões da desclassificação das duas empresas. Segundo ele, ao avaliar a documentação das empresas que entregaram os envelopes para concorrer ao certame, a comissão de licitação verificou que a ETC deixou de apresentar documentos sobre a metodologia, que seria a forma como, em caso de vitória na licitação, a empresa iria realizar o serviço e também não apresentou os percursos que cumpriria para a coleta.

 

“Não havia como avaliar”, resumiu Leonardo Pereira. No caso da empresa baiana Torre Empreendimentos, o motivo foi o não comparecimento da empresa à visita técnica disponibilizada pela Urbana para que as empresas conhecessem a cidade, os pontos críticos, o aterro sanitário e a estação de transbordo. Segundo a Urbana, foram disponibilizadas três datas para que a empresa participasse da visita técnica, mas ela não compareceu em nenhuma delas.

 

“Realizamos essas visitas para não correr o risco de uma empresa que não conhecesse a cidade fosse escolhida para realizar a coleta”, justificou Leonardo Pereira. Ele confirmou que outras três empresas – Marquise (RN), Vital Engenharia Ambiental (RN) e Corpus Saneamento e Obras LTDA (Espírito Santo) – estão habilitadas para a abertura do envelopes com as propostas. As duas primeiras já atuam no serviço de limpeza pública.

 

Atualmente, o serviço é feito pela Marquise e Vital Engenharia que fazem, em média, a coleta de 1.018 toneladas de lixo.

 

 

(Fonte: Tribuna do Norte)

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