Segundo da Polícia Federal, eram usadas pela organização de Cachoeira para lavar dinheiro ou fraudar licitações públicas.
A CPI do Cachoeira, criada para investigar as ligações do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados, foi instalada há quase um mês, mas por enquanto foram tomados apenas dois depoimentos, e em sessões secretas.
Foram ouvidos os delegados da Polícia Federal Alexandre Marques de Souza, responsável pela operação Vegas, e Matheus Mella Rodrigues, que chefiou a operação Monte Carlo. Essas duas investigações servem de matéria-prima para a CPI, instalada em 25 de abril.
Somente na semana passada os parlamentares aprovaram requerimentos convocando mais pessoas que fariam parte da rede comandada por Cachoeira, que está preso desde fevereiro, acusado de comandar uma organização que explorava jogos ilegais.
A CPI mista também aprovou pedidos para quebra de sigilo de empresas e pessoas envolvidas com Cachoeira. Contudo, até agora o resultado dos trabalhos da comissão é bastante incipiente e não houve avanço das investigações sobre o envolvimento de parlamentares e de governadores citados nas operações da Polícia Federal.
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