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81 votantes elegem hoje comando da OAB federal

Atual presidente da OAB-TO, ele foi acusado de prestar serviços sem licitação a uma fundação municipal de Gurupi (TO).

 

Entidade que representa 750 mil advogados escolhe entre candidato do PI e outro do PR

 

Oitenta e um conselheiros da OAB federal escolhem hoje quem presidirá, pelos próximos três anos, a entidade que representa 750 mil advogados de todo o País, após uma disputa aberta que pôs fim a quinze anos de chapa única e atraiu o interesse da classe.

 

As duas chapas de olho na entidade – que administra um orçamento anual de R$ 30 milhões e já comandou campanhas como a que pedia o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, nos anos 90 – têm entre seus integrantes réus por improbidade administrativa.

 

Marcus Vinicius Furtado Coêlho, secretário-geral e candidatos à presidência do Conselho Federal da Ordem, responde por improbidade e é alvo de documentos que o relacionam à tentativa de regularizar terras devolutas em nome do seu escritório no sul do Piauí, Estado onde trabalha.

 

O adversário de Coêlho, o vice-presidente Alberto de Paula Machado, natural do Paraná, também tem como candidato a diretor tesoureiro de sua chapa um réu em ação penal por improbidade.

 

Coêlho tentou, desde 2011, costurar uma candidatura única em torno de seu nome, sem conseguir. A OAB-SP, que reúne um terço dos advogados do País, se viu escanteada de sua chapa e, ao lado de outros Estados insatisfeitos, apoiou a candidatura alternativa de Machado.

 

Em dezembro de 2011, o conselheiro federal pela OAB-RJ Carlos Roberto Siqueira Castro divulgou texto afirmando que a vitória de Coêlho significaria a “sarneyização” da OAB. Coêlho advogou para Roseana Sarney (PMDB) em 2009, na ação que resultou na cassação do então governador Jackson Lago (PDT), e assina uma coluna no jornal Meio Norte, cujo grupo tem entre um dos sócios Fernando Sarney, filho do presidente do Senado.

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