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‘Uso do prédio tinha de ter sido decidido’

O reitor da USP diz que a reitoria não questionou o uso do edifício e destaca que as unidades têm ‘certa autonomia’

 

O reitor da USP, João Grandino Rodas, nega ter pedido à Prefeitura que retomasse a posse do prédio da Faculdade de Direito. Segundo ele, a Prefeitura notificou a reitoria sobre a “casa abandonada” e pediu o imóvel. “Eu só disse ‘tudo bem, vamos rescindir o contrato'”, diz Rodas. Na primeira vez desde que foi considerado persona non grata pela Congregação da São Francisco, Rodas fala ao Estado sobre sua relação com a mais tradicional unidade da USP.

O solar seria usado para a promoção de cursos específicos para servidores da Prefeitura?

Não, seria usado para a realização de cursos de extensão e de especialização a serviço da comunidade abertos com a autorização da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão. Existia potencial para se fazer cursos em que procuradores pudessem participar, assim como milhares de pessoas. Mas não estou dizendo o que a faculdade deveria ter feito. Ela só deveria ter resolvido logo o destino do prédio.

Então não havia contrapartida?

A contrapartida era fazermos um curso desses de pós-graduação lato sensu que são feitos às centenas. São cursos livres, em que se entra sem vestibular.

O sr. nunca interferiu no uso do prédio?

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