GDF deu cinco dias úteis para que o grupo apresentasse documentos faltantes. Consórcio terá de pagar R$ 2,6 milhões por ano ao governo.
O único consórcio interessado em assumir a administração do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, foi confirmado nesta quinta-feira (5) como o novo responsável pela gestão do espaço. O grupo Capital DF, formado por três empresas, venceu a licitação. O local recebeu, em março, o 8º Fórum Mundial da Água.
Apesar de haver somente um interessado, o governo adiou em cinco dias úteis o anúncio do resultado. Segundo a Subsecretaria de Parcerias Público-Privadas, o consórcio havia deixado de entregar dois documentos.
Entre as pendências, havia um termo de responsabilidade. O documento estabelece que o consórcio não pode romper contratos de eventos firmados previamente pelo GDF.
Faltava, também, outra documentação para comprovar a capacidade técnica do representante do grupo que assinou o contato. As duas pendências foram resolvidas, segundo o governo.
Governo vai receber
O contrato prevê a concessão do Centro de Convenções por um período de 25 anos. O consórcio terá de pagar R$ 3,8 milhões ao GDF no ato da assinatura do contrato.
Além disso, o consórcio será obrigado a repassar R$ 2,6 milhões, anualmente, pelos próximos 25 anos. A secretaria de Fazenda do DF estimou que o governo tinha déficit anual de R$ 3,5 milhões com o Centro de Convenções.
Os novos eventos no Centro de Convenções só devem ocorrer depois das reformas da estrutura, afirmou o GDF. O governo estima que as obras de revitalização custarão R$ 12 milhões ao consórcio.
O governo do DF decidiu entregar o Centro de Convenções à iniciativa privada como concessão porque os estudos de viabilidade apontaram que o espaço consegue gerar lucro por conta própria, sem repasse de dinheiro estatal.
(Fonte: G1)
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