Ministério da Educação abriu licitação para contratar empresa responsável pela construção do Centro de Convivência e Empreendedorismo Estudantil da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) na área do autocine, em Campo Grande. A área estava desativada há 31 anos e foi retomada em junho deste ano, com sessões de cinema organizadas durante a pandemia da covid-19.
A abertura das propostas está prevista para dia 22 de dezembro, conforme aviso publicado no Diário Oficial da União. O valor da licitação é sigiloso, segundo consta no edital no site da UFMS.
O Autocine da UFMS voltou a ser usado este ano, a partir de junho, na apresentação de filmes no sistema “drive in”, iniciada em parceira com prefeitura de Campo Grande por conta da pandemia da covid-19. Naquele período, já havia sido noticiada a intenção de transformar espaço em centro de entretenimento e cultura.
A atividade, segundo estudo técnico preliminar para reforma e inclusão do centro de convivência, elaborado em outubro de 2020, “sinalizou o interesse da comunidade na utilização daquele espaço”, em integração entre comunidades externa e universitária.
Pelo projeto, o Auto Cine e o estacionamento seriam mantidos, agregando a livraria da UFMS e abrindo espaço para que empresas se candidatem, por meio de licitação, para oferecer serviços aos universitários e comunidade externa. “(…) ao se oportunizar a cessão de espaço sico, com receita estabelecida e o oferecimento de serviços para toda a comunidade que frequentará esse novo polo de lazer e cultura em ambiente de inovação.”
A obra está prevista para ser executada em 300 dias, a ser iniciada a partir da assinatura da ordem de serviço.
História – O Autocine (drive in) foi criado em 1972 e apesar de funcionar dentro da UFMS, inicialmente pertencia à Rede Pedutti, responsável por escolher os filmes exibidos e por contratar os funcionários. O local funcionou até 1989, quando foi desativado.
Além do espaço para carros havia uma arquibancada para quem ia a pé. O Autocine também possuía lanchonete, sala de projeção, pátio com postes em formato de chapéus onde ficavam os alto-falantes, o telão de cinema, portaria e bilheteria.
Os recursos provenientes dos ingressos eram revertidos para a compra de livros para a Biblioteca Central e as de outras unidades da Universidade.
(Fonte: Campo Grande News)