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TCE-PR anula decisão que suspendeu licitação de mão de obra para presídios do estado

Tribunal de Contas do Estado havia identificado possíveis irregularidades no processo licitatório, mas decisão foi revogada após novas informações e justificativas apresentadas.

O Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) derrubou a decisão inicial onde suspendia temporariamente uma licitação para contratar uma empresa que forneceria mão de obra para as unidades prisionais do estado mantidas pelo Departamento de Polícia Penal (Deppen), vinculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).

A decisão, em caráter cautelar, havia sido tomada pela Corte do TCE-PR, após identificar possíveis irregularidades no processo licitatório.

A licitação foi realizada pela Secretaria de Estado da Administração e da Previdência (Seap) e a mão de obra inclui monitores de ressocialização e encarregados administrativos, com um contrato de quase R$ 2 bilhões para cinco anos, conforme o TCE.

Depois, a decisão de revogação foi fundamentada em novas informações e justificativas apresentadas pela Procuradoria-Geral do Estado do Paraná (PGE-PR).

Irregularidades apontadas inicialmente
Inicialmente, entre os problemas apontados pelo conselheiro Augustinho Zucchi, que emitiu a cautelar, está o uso de um pregão presencial em vez de um pregão eletrônico, o que pode ser menos transparente e competitivo.

A PGE explicou que os serviços licitados serão prestados em ambientes perigosos e que, no pregão presencial, o controle sobre quem participa é mais direto, reduzindo o risco de contratação de empresas inadequadas. Disse também que, no sistema de pregão eletrônico, o anonimato dos participantes até a fase final da disputa é uma preocupação.

(Fonte: g1)

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