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Taubaté abre licitação para zona azul dois anos após suspensão do serviço


A promessa da gestão era de que até o início do segundo semestre o serviço estivesse operando, mas a abertura dos envelopes está marcada para o dia 24 de agosto.

Prefeitura de Taubaté abriu nesta quarta-feira (25) a licitação para contratar a empresa que vai operar o serviço de zona azul na cidade. Suspenso desde 2016, a promessa da gestão era de que até o início do segundo semestre de 2018 o serviço estivesse operando, mas a abertura dos envelopes está marcada para o dia 24 de agosto.

A expectativa de investimento é de R$ 2,2 milhões para a exploração do serviço. O estacionamento rotativo foi suspenso na cidade em julho de 2016 após de uma série de entraves entre a gestão e a empresa contratada. O contrato de R$ 1,5 milhões foi rompido depois da empresa ser autuada 18 vezes pela gestão por falhas na operação.

Após a quebra do contrato e o pagamento de uma multa de R$ 258 mil, a prefeitura previa que o serviço voltasse em 2017, mas foi sendo adiado. A previsão agora é que as 2,5 mil vagas estejam disponíveis em 180 dias após a assinatura do contrato.

De acordo com o edital, está prevista a implantação de 2,5 mil vagas na cidade, sendo 2,1 mil para carros e 400 para motos 180 dias após a assinatura do contrato. As vagas vão ser para a avenida do Povo, avenida Nove de Julho, Granadeiro Guimarães, rua Gastão Câmara Leal, rua Capitão Cirilo Lobato, avenida Juca Esteves, avenida Desembargador Paulo de Oliveira Costa e avenida Bandeirantes até o encontro com a avenida do Povo.

O edital ainda prevê outras mil vagas a serem implantadas até o fim do contrato que será de dez anos, podendo ser prorrogado.

Funcionamento
A zona azul vai funcionar de segunda a sexta-feira das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 13h. O valor cobrado será de R$ 2 para carros e R$ 1 para motos. O tempo de permanência na vaga vai poder ser fracionado, com tempo mínimo de 30 minutos e máximo de duas horas.

O serviço vai funcionar na modalidade exploração. A empresa vai oferecer o suporte para o serviço e a cobrança é revertida em lucro, repassando 10% do valor para a prefeitura mensalmente. A expectativa é de que a exploração reverta em R$ 5,3 milhões ao ano para a escolhida.

Além da infraestrutura do serviço, a prefeitura pede no edital que a empresa use monitoramento por câmeras para gerir, oferecer opção de cartão de crédito e débito para a compra do ticket no parquímetro e sistema de recarga online.

(Fonte: g1)

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