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Secretaria e médicos tentam acordo em hospital de Campina Grande, PB

Secretário Estadual de Saúde pede 15 dias para fazer proposta salarial. Situação foi discutida em audiência convocada pela Promotoria de Saúde.

Cerca de 150 médicos cooperados que prestam serviços ao Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande ameaçam parar as atividades em dezembro. Eles reclamam das condições de trabalho, da falta de equipamentos básicos, como tesouras e pinças, e querem reajuste no valor do plantão de 12 horas. Em audiência convocada pela Promotoria de Saúde da cidade, o secretário estadual de Saúde, Waldson de Souza, pediu um prazo de 15 dias para regularizar a situação e discutir a remuneração por meio de um pregão eletrônico.

De acordo com o médico Carlos Roberto, presidente da Cooperativa Campinense dos Anestesiologistas (Cocan), ortopedistas, clínicos, cirurgiões e anestesistas recebem atualmente R$ 1 mil por 12 horas de trabalho, mas querem reajuste para R$ 1,5 mil. Os médicos argumentam que fazem concessões ao governo estadual há 11 meses, quando concordaram em baixar o valor. Inicialmente, segundo eles, seriam apenas seis meses de ‘recessão’.

Do outro lado da negociação, o secretário Waldson de Souza afirmou é preciso abrir uma licitação para definir o valor mais justo. Apesar de garantir o pregão eletrônico dentro de 15 dias, ele adiantou que será difícil para o governo estabelecer uma remuneração acima de R$ 1 mil por plantão, que já seria o valor pago em todo o estado.

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