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Remoção de escombros da Estação Antártica Comandante Ferraz

Segundo Janice, fora a perda irreparável de duas vidas (os militares Carlos Alberto Vieira Figueiredo e Roberto Lopes dos Santos, que tentaram combater o incêndio) e de R$ 5 milhões em equipamentos, os prejuízos científicos não foram grandes.

O que se perdeu de dados, que estavam nos equipamentos destruídos, foi muito pouco. Os pesquisadores mandavam os dados para o Brasil e muitos tinham back-up de tudo. Então, o trabalho não foi interrompido, já que a pesquisa científica não se restringe ao trabalho de campo.

Atualmente, pesquisadores brasileiros trabalham em estações na Antártica de países parceiros como a Argentina e o Chile, assim como no navio polar Almirante Maximiano. Quatro militares estão hospedados na Base Presidente Eduardo Frei Montalva, que é chilena, e fazem visitas constantes para manutenção e inspeção da Comandante Ferraz.

A coordenadora explica que as instalações, embora adequadas, estavam defasadas tecnologicamente, já que a estação tinha 30 anos. De acordo com Janice, as novas instalações serão feitas com equipamentos muito mais modernos e tecnologias sustentáveis, que não existiam na época.

O Brasil desenvolve, ao todo, 23 projetos de pesquisa científica na Antártica. Entre eles, de observação atmosférica, geologia, ciências biológicas, monitoramento ambiental de baleias e algas, monitoramento climático e o projeto criosfera, que se desenvolve no interior do continente.

Edição: Juliana Andrade
Por: Akemi Nitahara
(Fonte: Agência Brasil)

 

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