A comissão de licitação da prefeitura de Campo Grande recebeu na tarde desta terça-feira, 14, as propostas das empresas que se candidataram ao controle do transporte
A comissão de licitação da prefeitura de Campo Grande recebeu na tarde desta terça-feira, 14, as propostas das empresas que se candidataram ao controle do transporte coletivo de Campo Grande pelos próximos 20 anos. Duas candidatas concorrem à licitação, a empresa paranaense Auto Viação Redentor e o Consórcio Guaicurus – de Campo Grande, que reúne as empresas Cidade Morena – líder do consórcio, São Francisco, Jaguar e Viação Campo Grande.
A outorga do serviço prevê uma receita anual de R$ 172.085.812,40 (cento e setenta e dois milhões, oitenta e cinco mil, oitocentos e doze reais e quarenta centavos), resultando em um faturamento superior a R$ 4 bilhões. De acordo com a prefeitura, a empresa vencedora terá de investir ao longo deste período R$ 800 milhões somente na compra de 1.500 ônibus, além de R$ 40 milhões em tecnologia para melhorar a eficiência do serviço.
Hoje, a comissão de licitação recebeu as propostas das empresas. Após esta fase, conhecida como habilitação, os próximos passos são análise da proposta técnica e análise de preço (maior valor de outorga). O critério de escolha será uma combinação entre a maior oferta pela concessão combinada com a melhor técnica e a menor tarifa.
Exigências
De acordo com o edital, as empresas devem fornecer um número mínimo de 300 veículos e provar que conseguem atender 40 milhões de usuários por ano (400 milhões em 120 meses). Os veículos não podem ter idade superior a oito anos, com exceção dos articulados, que podem ter até 12 anos. A média da frota deve ser inferior a cinco anos.
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