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PF leva drible de empresa e ganha sede-fantasma na fronteira

A empreiteira contratada, abandonou o canteiro em março de 2010, deixando dívidas com dezenas de operários e fornecedores locais e uma série de dúvidas sobre a licitação

Um esqueleto de paredes sem reboco chama a atenção de quem passa ao lado da acanhada sede da Polícia Federal em Cáceres (MT), município na fronteira com a Bolívia considerado uma das principais portas de entrada de drogas, contrabando e armas ilegais no país.

 

A estrutura é o símbolo de um drible que a PF levou de uma empreiteira do Estado, e hoje serve somente como garagem improvisada para carros quebrados da polícia.

 

Iniciada em 2009, a obra se destinava a abrigar uma nova delegacia –com dois pavimentos, amplos e modernos gabinetes, auditório, estande de tiro e até heliporto.

 

Passados quatro anos, porém, o mato tomou conta do terreno, e a placa oficial, anunciando um investimento de R$ 5,5 milhões do Ministério da Justiça, desabou.

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