A petrolífera brasileira Petrobras lançou uma licitação para fornecer dois FPSOs para os reservatórios compartilhados de Adapu e Sebia, com licitações a serem concedidas em julho de 2023 e produção prevista para começar em 2028.
As unidades de produção terrestre P-84 (Atapu) e P-85 (Sépia) têm capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo e capacidade de processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás.
A Petrobras disse que o projeto padronizado de FPSO entre as duas unidades é um passo na evolução tecnológica para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Para geração de energia eficiente.
O projeto permite uma redução de 30% na intensidade das emissões de gases de efeito estufa por barril de petróleo produzido, disse a Petrobras.
A redução se deve às vantagens de uma arquitetura totalmente elétrica, atualizações na planta de processamento para maior eficiência energética e a integração de várias tecnologias: ventilação convencional zero (recuperação de gases de ventilação de tanques de carga e planta de processamento), colheita em águas profundas, uso de acionamentos de velocidade variável em bombas e compressores, cogeração (Waste Heat Recovery Unit), queima de rotina zero (flare – recuperação de gases de flare fechado) e baixas emissões fugitivas e captura, utilização e geoarmazenamento de CO2 A empresa explicou a partir do gás produzido.
A operadora, a Petrobras, detém 65,7% de participação no reservatório de compartilhamento de Adapu. Os acionistas são Shell 16,7%, Total Energies 15%, Petrogal 1,7% e o governo brasileiro representando a Bra-Sal Petróleo SA – PPSA, 0,9%.
Para o reservatório compartilhado Sépia, composição: Petrobras (55,3%), TotalEnergies (16,9%), Petronas Petróleo Brasil Ltda. (12,7%), Qatar Energy (12,7%), Petrogal (2,4%). A Pré-Sal Petróleo SA – PPSA atua como gestora do contrato de partilha em ambos os reservatórios.
(Fonte: 90 Goals)