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Pela 1ª vez, Unifesp será dirigida por uma mulher

Em relação ao acesso, a reitoria já conseguiu fechar a ponte Orca do Metrô Itaquera até o câmpus. Já o prédio novo, esperamos que agora a licitação não vá parar 

 

A farmacêutica Soraya, que já foi presidente da associação dos docentes, defende uma gestão mais plural

 

Pela primeira vez, a Unifesp será dirigida por uma mulher – e que não é médica, fato também inédito. A farmacologista Soraya Smaili foi eleita pelo Conselho Universitário este mês. Seu nome seguirá para o Ministério da Educação e Palácio do Planalto para oficialização. Ela deve assumir em fevereiro.

 

Quando o atual reitor, Walter Albertoni, assumiu o cargo em 2009, o desafio era acabar com a crise que veio na esteira das denúncias de gastos irregulares do antigo dirigente Ulysses Fagundes Neto. Agora, Soraya precisa desenrolar os nós que ainda entravam a infraestrutura de unidades, como ocorre no câmpus de Guarulhos. A aposta da professora, que é ligada à associação dos docentes, é em uma gestão mais plural, defendendo a descentralização do orçamento.

 

O que significa a escolha de uma mulher como reitora?

 

Acredito que as pessoas gostaram muito dessa mudança porque tem um grupo grande que gostaria de ter representação. Acredito que viemos contemplar principalmente as unidades que surgiram depois da expansão, onde tivemos maior apoio. Sou a primeira pesquisadora de área básica a ocupar o cargo. Sou da Escola Paulista de Medicina (EPM), mas lá não temos só a Medicina.

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