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PAC: Taubaté concluiu 8 de 19 obras

Índice registrado na cidade é o melhor do Vale do Paraíba; na região, só 16% das obras foram finalizadas — 30 de 180 medidas

Dilma Rousseff (PT) ganhou destaque no governo federal em 2007, quando assumiu a gerência do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Nove anos depois, a ‘Mãe do PAC’ deve ser afastada do governo federal com apenas 16,6% das obras previstas para a RMVale concluídas.

Das 180 anunciadas, 30 foram entregues à população.

Desse total, 78 projetos estão em andamento. Outros 59 estão na fase de ação preparatória, estágio inicial que precede a licitação.

As obras que sequer foram licitadas correm o risco de ficar no papel, já que desde o ano passado o governo definiu um corte orçamentário de R$ 30 bilhões para o programa.

Na lista de obras para a região, consta a construção do BRT (Transporte Rápido por Ônibus) de São José dos Campos, sistema de transporte público com projeto no valor de R$ 800 milhões.

A licitação foi lançada e a empresa responsável pela construção será conhecida apenas no mês que vem.

No Pousada do Vale, zona leste de São José, outra obra do PAC não está concluída.

A pavimentação e a drenagem das ruas do bairro tinham prazo de entrega previsto para 26 de setembro de 2015, mas os serviços não acabaram.

TAUBATÉ/ O índice de obras concluídas em Taubaté supera a média da região. Das 19 obras anunciadas, oito foram concluídas (42%).

São oito obras de ampliação ou construção de postos de saúde em diferentes bairros do município desde o começo do programa, em 2007.

Coordenadora regional do PT na RMVale, Rose Gaspar afirmou que a crise econômica mundial prejudicou o desenvolvimento do programa.

“A crise atrapalhou, mas o governo federal nunca tinha investiu tanto na região quanto nas gestões de Dilma e Lula”, afirmou a petista, vereadora em Jacareí.

“O saldo não foi o que queríamos, mas nunca foi feito tanto para o Vale do Paraíba”, completou Rose.

TUCANO/ À frente do PSDB na região, Francisco de Assis Vieira Filho, o Chesco, acredita que a troca de governo em Brasília não irá afetar as obras em andamento.

“Tenho certezas que essas obras ainda não concluídas serão continuadas, porque são fonte de geração de renda e emprego”, declarou.

O governo federal informou que “as obras programadas não sofrerão mudanças e seguirão em andamento”.

EMPREGO/ “O PAC contribuiu de maneira decisiva para o aumento da oferta de empregos e na geração de renda, e elevou o investimento público e privado em obras fundamentais”, afirmou o governo.

Cortes afetam investimentos do governo

O Ministério da Educação e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foram as áreas mais afetadas pelo corte adicional de R$ 21,2 bilhões anunciado no fim de março pelo governo.

Segundo o decreto de programação orçamentária, o Ministério da Educação perdeu R$ 4,27 bilhões.

Em segundo lugar estão as despesas do PAC, que tiveram corte de R$ 3,21 bilhões, passando de R$ 26,49 bilhões para R$ 23,28 bilhões. Em fevereiro, os gastos com as obras do programa haviam sido reduzidos em R$ 4,23 bilhões.

CORTE/ Completam essa lista dos cortes de gastos os ministérios da Defesa, que teve o limite de gastos não obrigatórios reduzido em R$ 2,83 bilhões, da Saúde (R$ 2,37 bilhões), de Minas e Energia (2,15 bilhões), da Ciência e Tecnologia (R$ 1 bilhão), do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (R$ 852 milhões) e da Fazenda (R$ 847 milhões).

(Fonte: Jusnoticias)

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