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Organizações pedem a suspensão da 11ª Rodada de Licitação da ANP

O risco de grandes impactos ambientais e sociais causados pela exploração de petróleo motivou organizações da sociedade civil a reivindicar a suspensão da 11ª Rodada de Licitação de petróleo.

O risco de grandes impactos ambientais e sociais causados pela exploração de petróleo motivou organizações da sociedade civil a reivindicar a suspensão da 11ª Rodada de Licitação de petróleo. O leilão está previsto para a próxima terça-feira (14), incluindo 289 blocos, em 11 bacias, no Maranhão, no Ceará, no Espírito Santo e no Amazonas.

 

Reunidas em evento no Rio até hoje (10), 20 organizações informaram que os blocos a serem licitados para exploração em terra estão localizado sob cerca de 50 assentamentos do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). No mar, estão próximos a áreas de grande diversidade ambiental como Abrolhos e Lençóis Maranhenses.

 

De acordo com o pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Carlos Bittencourt, que participa do evento, a exploração dos poços afetará diretamente o modo de vida dos assentados e pode ser refletir em abandono de investimentos pelo Poder Público.

 

“Um assentamento requer investimentos de demarcação, de desapropriação, em agricultura e um bloco pode inviabilizar ações do Estado nessa áreas”, completou. Segundo ele, não consta do edital de licitação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) os impactos sobre essas áreas.

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