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Novo prejuízo no Mané Garrincha

Auditoria do Tribunal de Contas do Distrito Federal constata um rombo de R$ 72 milhões nos cofres públicos

A reconstrução do Estádio Nacional Mané Garrincha, que atingirá a cifra de R$ 1,5 bilhão e será a mais cara das 12 arenas da Copa, não para de surpreender. A mais recente auditoria do Tribunal de Contas do DF, à qual o Estado teve acesso, constatou um prejuízo de R$ 72 milhões aos cofres públicos na cobertura do estádio, última fase da obra, prevista para ser inaugurada em 21 de abril. Isso corresponde a mais de 40% do custo da cobertura, orçada em R$ 173,9 milhões.

 

O prejuízo, segundo a auditoria, feita pelo Núcleo de Fiscalização de Obras do tribunal, decorre de superfaturamento de custos, inclusão de itens desnecessários e diversas falhas na execução do projeto.

 

Entre elas: desoneração tributária insuficiente, duplicidade de custos no projeto executivo e antecipação de pagamento por material posto na obra, além de elevação de custo duvidosa gerada pelas características diferenciadas do estádio em relação às demais arenas da Copa.

 

O item mais inflado foi a colocação de múltiplas membranas de fechamento revestidas em fibra de vidro politetrafluorethileno (PTFE).Além do fechamento principal – o superior, para proteção das arquibancadas contra as intempéries -, haverá membranas inferiores e laterais, cuja função exclusiva é tão somente cobrir a estrutura primária de cabos. “Um desperdício” e um “gasto supérfluo”, na avaliação dos auditores, que custará R$ 36,4 milhões a mais no orçamento autorizado, o equivalente a 20,9% do valor total do contrato.

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