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Ministro diz que governo vai licitar três ferrovias até 2020


Tarcísio Gomes de Freitas disse que meta é dobrar o peso do modal na matriz de transporte

O governo planeja licitar três novas concessões de ferrovias até o ano que vem. A informação foi dada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, em uma rede social neste sábado. Em vídeo, o ministro disse que “o governo vai retomar o trasporte ferroviário com programa ambicioso, mas possível”. Segundo ele, com as iniciativas, o peso das ferrovias na matriz de transporte deverá passar dos atuais 15% para algo entre 29% e 30% em oito anos.

A primeira das três licitações será a ferrovia Norte-Sul, que vai ligar Porto Nacional, em Tocantins, à Estrela D´Oeste, em São Paulo. Segundo o ministro, o certame deve ocorrer em março deste ano. “Com a concessão desse segmento, vamos ligar Porto de Itaqui (Maranhão) ao de Santos (São Paulo). Vamos ter uma grande espinha dorsal ferroviária e isso vai ser transformador para o pais”, disse ele.

O ministro destacou que pretende licitar mais duas concessões ferroviárias neste ano ou “no mais tardar no início de 2020”. Em vídeo, ele citou a Ferrovia de Integração Oeste-Leste, na Bahia, que ligará Caetité ao Porto de Ilhéus, e também a licitação da Ferrogrão, em Mato Grosso. “Será um potencial transformador em Mato Grosso. Será a segunda revolução do agronegócio. Vai ter um impacto enorme nos fretes”, explicou ele.

Além disso, o ministro disse que será feita a prorrogação antecipada dos contratos de concessão. “E com uma ousadia. Vamos usar as outorgas devidas pela prorrogação dos contratos para construir novos segmentos. Então, a concessionária fica responsável pela construção de um novo trecho. É dessa forma que ela paga a outorga. Uma vez a ferrovia construída, ela passa a ser da União. E com isso a União vai ter a oportunidade de licitar a operação e gerar uma nova outorga”, explicou.

Ele disse que a primeira a ser construída dessa forma é a ferrovia de integração do Centro-Oeste, que vai ligar Água Boa, no Matro Grosso, a Campinorte em Goias. “Isso vai impulsionar uma área que representa 16 milhões de toneladas no vale do Araguaia. Isso vai gerar competição entre eixos. É tirar caminhão das ruas e dar mais eficiência”, pontuou.

(Fonte: O Globo)

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