Medida acata decisão judicial, pelo qual presidente da companhia também deve deixar o cargo; empresa e Procuradoria recorreram
O Metrô cumpriu ontem a decisão da 9.ª Vara da Fazenda Pública e suspendeu as obras de ampliação da Linha 5-Lilás, que ligaria o Largo 13 de Maio à Chácara Klabin, na zona sul. As empresas contratadas para construir a ligação foram informadas pela companhia da decisão da juíza Simone Casoretti, que acatou pedido do Ministério Público Estadual para suspensão da obra por suspeita de fraude.
O presidente do Metrô, Sergio Avelleda, no entanto, só deve sair hoje. Na decisão, publicada na sexta-feira, a juíza também ordenou que ele deixe o cargo. Até a tarde de ontem, ele não havia sido notificado sobre o caso – o que só deve ocorrer hoje, segundo o Tribunal de Justiça. E só então será obrigado a sair da presidência da companhia.
O Metrô argumenta que Avelleda só será obrigado a deixar o posto quando a Secretaria de Transportes Metropolitanos também for notificada oficialmente sobre a decisão – e negou ter recebido, até ontem, qualquer comunicado de um oficial de Justiça.
Recurso. A paralisação das obras foi feita por meio de uma carta enviada pela companhia às construtoras envolvidas no projeto. O Metrô e a Procuradoria-Geral do Estado informaram também que recorreram da decisão ainda na tarde de ontem. Mas nenhum dos dois órgãos informou qual instrumento jurídico foi usado para tentar reverter a sentença.
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