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Maracanã não vai ser só dos clubes

Licitação exige que, para participar, agremiações se unam a outras empresas; vencedor terá de investir R$ 470 mi no complexo

 

A empresa que vencer a licitação para administrar o Maracanã e seu complexo esportivo precisará investir perto de R$ 470 milhões em intervenções como a demolição e reconstrução em outro local do Parque Aquático Júlio Delamare e do estádio de atletismo Célio de Barros. Além disso, um clube não poderá administrar, isoladamente, o local, nem caracterizá-lo com suas cores e símbolos. Essas são algumas exigências do edital de concessão do complexo, que será lançado após consulta pública a ser realizada no dia 8 de novembro.

 

Mas, se os clubes estão impedidos de assumir sozinhos o Maracanã, nada impede que firmem parceria com uma empresa para mandar seus jogos na arena, desde que não haja exclusividade e outros times – e a seleção brasileira – possam atuar no local.

 

O texto do edital foi considerado positivo por dirigentes do Flamengo e do Fluminense, os grandes cariocas que não têm estádio próprio – o Vasco é proprietário de São Januário e o Botafogo tem a concessão do Engenhão. Em entrevistas a sites esportivos, eles aprovaram o teor do projeto.

 

Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, disse que o edital já era esperado. “Não me surpreendeu. É um equipamento público que agora será gerido por uma empresa”, disse, preferindo não se aprofundar no assunto, pois o clube passa por processo eleitoral atualmente.

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