“Eu tenho medo, mas o que a gente pode fazer? Eles [estudantes] têm que estudar”, disse a dona de casa Maria de Oliveira Peixoto, 66, cujo neto de sete anos estuda na instituição.
Segundo os responsáveis pelos alunos, há cerca de dois meses uma chuva forte chegou a desalojar boa parte dos estudantes, que teve de ser abrigada dentro do banheiro da escola, onde não existiam goteiras.
OUTRO LADO
A Secretaria de Estado da Educação informou na quinta (1º) que existe um projeto de reforma para a escola Veiga de Miranda, cuja obra deverá custar R$ 360 mil.
A fase atual é de montagem do edital da licitação, diz a secretaria. A obra prevê a troca do forro, revisão da cobertura e da instalação elétrica, reparos nos pisos, pintura e fechamento da quadra.
A pasta informou ainda que, independentemente das obras que estão previstas, enviará técnicos à escola nesta sexta-feira para avaliar a atual situação do prédio.
Questionado se haverá reposição das aulas perdidas pelos estudantes nos dias de chuva, o Estado disse que, segundo a direção da unidade, não houve interrupção. A secretaria disse que pais de alunos “retiraram espontaneamente os estudantes”.
Por: LEANDRO MARTINS
(Fonte: Folha de SP)
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