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Financiamento de campanha divide opiniões na Região

Repasse evitaria que os candidatos recorressem a contribuições privadas, consideradas como a principal fonte de corrupção pelo favorecimento de empresas, em licitações.

Mesmo com opiniões divergentes sobre verbas, lideranças defendem a necessidade de reforma no sistema político brasileiro.

O financiamento público de campanhas eleitorais é tema de debate entre partidos, associações, empresários e movimentos sociais e sindical em nível nacional. No ABCD a situação não é diferente: embora todos os entrevistados pelo ABCD MAIOR sejam favoráveis à reforma no sistema político brasileiro, há defensores e críticos sobre a questão financeira das campanhas.

A proposta, de autoria do deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), ao projeto de alteração da Reforma Política que tramita no Senado prevê a criação de um fundo, obtido por meio de arrecadação de impostos, que teria um sistema de distribuição de recursos levando em conta a representatividade dos partidos.

Pela proposta, o repasse evitaria que os candidatos recorressem a contribuições privadas, consideradas como a principal fonte de corrupção pelo favorecimento de empresas, em licitações, por exemplo. Atualmente, a contribuição do governo nas campanhas é por meio do horário eleitoral gratuito, ao abrir mão de impostos às emissoras de rádio e TV.

O prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), é um dos que defendem a alteração da legislação para que se crie o financiamento público de campanha. “Defendo integralmente o financiamento público. Entre os motivos, porque o financiamento público irá permitir que os candidatos disputem em maior igualdade de condições, além, claro, de ser mais transparente”, opinou o prefeito.

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