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Falta de inspeção deixa 1,7 milhão na ilegalidade

São carros, motos, ônibus e caminhões que não fizeram a vistoria em 2010 e, por isso, não puderam ser licenciados

A falta de inspeção veicular jogou 1,7 milhão de veículos na ilegalidade neste ano. São carros, motos, ônibus e caminhões que não fizeram a vistoria em 2010 e, por isso, não puderam fazer o licenciamento de 2011.

A chamada “frota-alvo” da inspeção – o total de veículos que efetivamente circula na cidade – é de cerca de 4,7 milhões de veículos, ante os mais de 7 milhões emplacados na cidade. Pelas regras da inspeção, todos os carros registrados na capital têm de fazer a vistoria – a exceção são carros zero-quilômetro.

Desde que teve início, em 2008, o programa de inspeção veicular teve várias idas e vindas nas regras, a maioria referente às tarifas. No primeiro ano em que começou a valer para todos os carros e motos, em 2009, a inspeção seria feita sem necessidade de pagamento. A tarifa, de R$ 52,73, só seria paga se o veículo fosse reprovado mais de duas vezes. Depois, a tarifa virou obrigatória, mas seria reembolsada para quem fosse aprovado no teste de poluição. Já no ano seguinte, a restituição acabou de vez e a tarifa foi reajustada acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – R$ 56,44.

O motivo para os reajustes acima da taxa é o índice de reajuste presente no contrato, que normalmente é superior ao IPCA. No começo de 2011, por exemplo, o contrato foi reajustado em mais de 10%, quase o dobro da inflação medida no período (5,6%). Neste ano, o valor bateu R$ 61,98.

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